Mensagens do Papa
- Jéssica Reis
- 26 de mar.
- 4 min de leitura
Na matéria de hoje, o tema será a mensagem do Papa sobre a Campanha da Fraternidade e sobre a compaixão, principalmente nessa época quaresmal, através de publicação(ões) feita(s) sobre o tema, que pode(em) ser lida(s) na íntegra ao final dessa matéria. A Pascom deseja a participação ativa dos paroquianos da família Bom Pastor. Diante disso, essa publicação é fruto de uma indicação pasconeira. Obrigada a todos que nos ajudam a fortalecer o site da Paróquia! Tem alguma dica de tema a ser publicado? Entre em contato conosco pelo WhatsApp (31)988363193. Testemunhos, divulgação de atividades de pastorais também são bem vindos!

Campanha da fraternidade
Mantendo a tradição, desde o Papa São Paulo VI, o Santo Padre, o Papa Francisco (@franciscus), também enviou uma mensagem para a Campanha da Fraternidade 2025, Fraternidade e Ecologia Integral. Ela pode ser lida na íntegra a seguir:
Queridos irmãos e irmãs do Brasil,
Com este dia de jejum, penitência e oração, iniciamos a Quaresma deste Ano Jubilar da Encarnação. Nesta ocasião, desejo manifestar a minha proximidade à Igreja peregrina nessa Nação e felicitar os meus irmãos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil pela iniciativa da Campanha da Fraternidade, que se repete há mais de 60 anos e que neste ano tem como tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e como lema a passagem da Escritura na qual, contemplando a obra da criação, “Deus viu que tudo era muito bom” (cf. Gn 1,31).
Com a Campanha da Fraternidade, os bispos do Brasil convidam todo o povo brasileiro a trilhar, durante a Quaresma, um caminho de conversão baseado na Carta Encíclica Laudato Si’, que publiquei há quase 10 anos, em 24 de maio de 2015, e que senti necessidade de complementar com a Exortação Apostólica Laudate Deum, de 4 de outubro de 2023.
Nestes documentos, quis chamar a atenção de toda a humanidade para a urgência de uma necessária mudança de atitude em nossas relações com o meio ambiente, recordando que a atual «crise ecológica é um apelo a uma profunda conversão interior» (Laudato Si’, 217). Neste sentido, o meu predecessor de venerável memória, São João Paulo II, já alertava que era «preciso estimular e apoiar a “conversão ecológica”, que tornou a humanidade mais sensível» (Audiência, 17 de janeiro de 2001) ao tema do cuidado com a Casa Comum.
Por isso, louvo o esforço da Conferência Episcopal em propor mais uma vez como horizonte o tema da ecologia, junto à desejada conversão pessoal de cada fiel a Cristo. Que todos nós possamos, com o especial auxilio da graça de Deus neste tempo jubilar, mudar nossas convicções e práticas para deixar que a natureza descanse das nossas explorações gananciosas.
O tema da Campanha da Fraternidade deste ano expressa também a disponibilidade da Igreja no Brasil em dar a sua contribuição para que, durante a COP 30 do próximo mês de novembro, que se realizará em Belém do Pará, no coração da querida Amazônia, as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa da Criação, que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações.
Desejo que esse itinerário quaresmal dê muitos frutos e nos encha a todos de Esperança, da qual somos peregrinos neste Jubileu. Faço votos que a Campanha da Fraternidade seja novamente um poderoso auxílio para as pessoas e comunidades desse amado País no seu processo de conversão ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e de compromisso concreto com a Ecologia Integral.
Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida, concedo de bom grado a Bênção Apostólica a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial àqueles que se empenham no cuidado com a Casa Comum, pedindo que continuem a rezar por mim.
Roma, São João de Latrão, 11 de fevereiro de 2025, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes.
Franciscus
Compaixão
Com a compaixão, Deus faz o primeiro passo! [Essa reflexão é extraída] do Evangelho de Marcos 6,30-34, quando Jesus sente compaixão da grande multidão de pessoas que vê descendo do barco, às margens do Lago de Tiberíades, porque estavam sozinhas: “Eram como ovelhas que não têm pastor”. Para o Papa Francisco este trecho fala do coração de Deus, que não tolera a indiferença - indiferença que hoje se apresenta de inúmeras formas:
“Tenho tudo, assegurei esta vida, e também a eterna, porque vou à Missa todos os domingos, sou um bom cristão. Mas, saindo do restaurante, eu olho para outra parte. Pensemos: este Deus que dá o primeiro passo, que tem compaixão, que tem misericórdia, e tantas vezes nós, o nosso comportamento é a indiferença. Esta é a luta entre a compaixão de Jesus e a indiferença, a indiferença que se repete na história sempre, sempre ... Tantas pessoas que são boas, mas não compreendem as necessidades dos outros, não são capazes de compaixão. Rezemos ao Senhor para que cure a humanidade, começando por nós: que o meu coração seja curado dessa doença que é a cultura da indiferença.”
Publicação: Jéssica Reis
Pascom - Paróquia do Bom Pastor.
Referência(s) para essa publicação e indicação(ões) de leitura:
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