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Inteligência artificial e sabedoria do coração: para uma comunicação plenamente humana

Foto do escritor: Jéssica ReisJéssica Reis

A PASCOM deseja a participação ativa dos paroquianos da família Bom Pastor. Diante disso, essa publicação é fruto de uma indicação, que pode ser vista na íntegra no link ao final desse texto: Aline, obrigada por nos ajudar a fortalecer a Pastoral da Comunicação! Tem alguma dica de tema a ser publicado? Entre em contato conosco!




Alimentar os algoritmos ou nutrir o coração de liberdade?


Esta é uma das reflexões presentes na mensagem do Papa para o 58° Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada hoje. Francisco aborda o impacto da inteligência artificial (IA) na humanidade e como “a rápida difusão de maravilhosas invenções, cujo funcionamento e potencialidades são indecifráveis para a maior parte de nós, suscita um espanto que oscila entre entusiasmo e desorientação”.


No texto, o Pontífice destaca a necessidade de manter a comunicação plenamente humana, questionando o papel do homem na era das IA: "Neste tempo que corre o risco de ser rico em técnica e pobre em humanidade, a nossa reflexão só pode partir do coração humano. Somente dotando-nos de um olhar espiritual, apenas recuperando uma sabedoria do coração é que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo e descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana."


O Papa alerta ainda que a máquina não pode substituir a sabedoria humana e destaca os riscos da desinformação gerada por IA: “O próprio uso da palavra “inteligência” é falacioso. É certo que as máquinas têm uma capacidade imensamente maior que os seres humanos de memorizar os dados e relacioná-los entre si, mas compete ao homem, e só a ele, descodificar o seu sentido. Não se trata, pois, de exigir das máquinas que pareçam humanas; mas de despertar o homem da hipnose em que cai devido ao seu delírio de onipotência."


Francisco também reconhece o potencial da IA na disseminação de conhecimento, mas adverte sobre a "poluição cognitiva" e efeitos injustos, e propõe a regulação ética internacional da IA, visando evitar discriminação e injustiças sociais. Ao concluir, o Papa enfatiza que a resposta ao impacto da IA não está predefinida, é uma escolha humana entre alimentar algoritmos ou nutrir o coração de liberdade: “De um lado, vemos assomar o espectro de uma nova escravidão, do outro uma conquista de liberdade; de um lado, a possibilidade de que uns poucos condicionem o pensamento de todos, do outro a possibilidade de que todos participem na elaboração do pensamento"



Texto: Jéssica Reis

Pascom - Paróquia do Bom Pastor


Referências para elaboração dessa publicação:

 
 
 

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