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Foto do escritorJéssica Reis

Feliz dia das mães

Para comemorar essa data tão especial, foi utilizado como fonte um texto da CNBB, onde Dom Jaime Vieira Rocha escreveu sobre esse dia. O texto pode ser lido na íntegra no link ao final dessa matéria.



No próximo domingo, celebraremos o “Dia das Mães”. É uma ocasião para manifestarmos nossa gratidão ao Bom Deus pelas mães, mulheres guerreiras, destemidas, transmissoras de carinho e de ternura. Com certeza, os nossos sentimentos são de gratidão, de louvor e de festa pelas mães. É preciso amar este ser que doa a vida, que se sacrifica, que suporta as dores, que manifesta suas preocupações e que reza constantemente para que o futuro dos filhos seja um futuro promissor [...]


A mensagem da Igreja para as mães é sinal da benevolência e misericórdia do Deus amor. O próprio Deus, apresentado por Jesus como Pai amoroso, clemente e misericordioso, manifesta toda sua atenção às mães, não só quando se preocupa com aquelas mulheres que, sendo estéreis ou de idade avançada, não tinham a alegria de ser mãe (cf. Gn 18,9-15, cf. 17,18-19; Jz 13,1-5, a mãe de Sansão; 1Sm 1,1-28, Ana, mãe de Samuel; Lc 1,1-27, Isabel, mãe de São João Batista), mas, numa passagem especial mostra toda a sua atenção ao amor de uma mãe, ao assumir que o seu amor é como o de uma mãe que nunca se esquece dos seus filhos: Is 49,14-15.


Embora Deus seja chamado de “Pai” no Novo Testamento, encontramos no Antigo Testamento, várias citações onde o amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe. Além do texto de Isaías, citado, encontramos outro, no mesmo livro do Profeta, onde vemos que o amor de Deus pelo seu povo supera o amor de mãe, quando esse não existe: “Sião vinha dizendo: ‘O Senhor me abandonou, o Senhor esqueceu-se de mim!’ Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!” (Is 49,14-15; cf. Sl 27,10).


Podemos citar aqui aquelas palavras tão doces do Papa Beato João Paulo I, na famosa alocução do Angelus do dia 10 de setembro de 1978: “Também nós, que nos encontramos aqui, temos os mesmos sentimentos; somos objeto, da parte de Deus, dum amor que não se apaga. Sabemos que tem os olhos sempre abertos para nos ver, mesmo quando parece que é de noite. Ele é papá; mais ainda, é mãe”. É claro, isso não significa que vamos agora chamar Deus de “Mãe” ao invés de “Pai”. Mas, é bom lembrar que quando chamamos Deus de “Pai”, estamos seguindo o exemplo de Jesus e precisamos entrar em seu coração. Para Jesus, Deus Pai significa que Ele é amor, sempre amor: “Eu te amo com amor eterno; por isso, guardo por ti tanta ternura” (Jr 31,3), ou ainda: “Mesmo que as serras mudem de lugar, ou que as montanhas balancem, meu amor para contigo nunca vai mudar, minha aliança perfeita nunca há de vacilar – diz o Senhor, o teu apaixonado” (Is 54,10).


Neste Dia das Mães, também lembramos daquela que foi escolhida para ser a Mãe do Senhor Jesus, modelo de mulher crente, obediente à Palavra de Deus e que, na liberdade, aceita o plano divino, que é sempre o de tornar o homem e a mulher felizes, porque libertos da escravidão do pecado. Em Maria, a Virgem de Nazaré, Deus realiza e concretiza o seu desejo de comunhão e de amizade com o ser humano, sempre manifestando-lhes ternura e compaixão. Que a Virgem Mãe, Mãe de Deus e nossa, cubra com seu manto todas as mães e que elas sejam sempre agraciadas com a ternura divina.



Texto: Jéssica Reis

Pascom - Paróquia do Bom Pastor


Referência para elaboração dessa publicação:

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